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Recomeços
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Neste dia que escrevo neste meu blog, passaram alguns meses nos quais entrei num projecto pessoal que deu errado e tive algumas desilusões e mudanças a nível pessoal e profissional. Quando iniciava o meu processo de olhar para dentro, planear quais os passos a seguir, o Covid instalou-se no meu corpo.
Uma das coisas que nos ensina a doença, e neste caso junto com o isolamento obrigatório, é que além de não controlarmos nada, temos de colocar em prática a resiliência sobretudo no dia-a-dia e para a nossa saúde mental, mas também que se o contexto nos pede para abrandar, parar parar, por alguma razão é.
No meu caso pessoal, fui forçada a entrar de férias repentinamente e fiquei passado quinze dias de baixa. Nas férias aproveitei para estar muito com a minha família e animais de estimação, assim como voltar para os meus projectos pessoais, os quais tinha desleixado para me dedicar de corpo e alma a uma relação. Agora durante a baixa, e apesar do corpo não querer colaborar, tenho tentado olhar para este tempo fechada em casa para um tempo de reflexão e aproveitar todos os minutos com a minha cadela que já está idosa e comigo mesma, observar o meu corpo, nutri-lo e alonga-lo, pois as dores fazem com que se contraia. Há um tempo também para dar valor ao espaço onde vivo, o que posso ver da minha janela e ao facto de ter a oportunidade de curar.
Tenho feito algum Yoga mais lento, mas dócil e feitomeditação pois as aulas presenciais e online também tiveram uma paragem forçada esta semana. Praticar tem-me feito mais humilde, pois reconheço que devo ouvir o meu corpo e dar-lhe o que precisa e pode fazer e não o que eu quero para ele. Pelo menos enquanto recupero forças.
E por aí quem se viu forçado a para com Covid e como se sentiram? como recuperam?
Mudras – O que são, para que servem
Os Mudras são gestos feitos com os dedos das mãos. Podemos utiliza-los durante a meditação ou pranayama e com o objectivo de ampliar o fluxo de prana no corpo.
São usados então para guiar o fluxo de energia, estimulando várias partes do cérebro e criar um circuito de energia específico no corpo e na mente.
Deixo aqui quatro mudras e o que beneficiamos quando os utilizamos:
Vayu mudra – ajuda a eliminar problemas relacionados ao excesso de gás (imagem https://www.suryanamaskar.org)

Gyan mudra – ajuda a aumentar a concentração e a memória, reduz o stress (imagem https://nepalyogateachertraining.com)

Shuni mudra – ajuda a encorajar a compaixão, compreensão e paciência (imagem em banco de imagens)

Prana mudra – ativa a energia adormecida dentro do corpo para nos sentirmos com energia e força (imagem https://blog.aurha.com.br)

Yamas e Niyamas o que são?
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“Quando o yogi se torna qualificado, através da prática da disciplina ética, por abster-se de ações ilícitas (yama) e da auto superação (niyama), pode (então) começar a prática de asanas e das outras técnicas.”
Yoga Bhasya Varana, II:29
Os yamas e niyamas têm como objectivo a purificação do indivíduo a todos os níveis
Yama significa controle, domínio. Os Yamas podem ser entendidos como a conduta do praticante de Yoga na sua relação com o mundo, aquilo que praticar e aquilo que deve evitar.
Os Yamas são:
Ahimsa – é o princípio da não-violência. Não usar nenhum tipo de violência de acção, ou de pensamento.
Satya – Verdade em todos os níveis: pensamentos, palavras e acções.
Asteya – Não roubar, não cobiçar ou invejar bens ou conquistas alheias.
Brahmacharya – Não desvirtuar a sexualidade, não usar o outro apenas para uma satisfação egoísta dos nossos desejos.
Aparigraha – Desapego, não possessão em relação a tudo, sejam bens materiais, sejam relações afectivas.
Niyama – Diz respeito à vida interior do praticante. Os Yamas estão ligados à nossa relação harmoniosa com os outros e os niyamas têm a ver com a nossa relação com a vida.
Os Niyamas são:
Shauchan – Purificação interna e externa. Boa alimentação, hábitos de vida saudáveis, técnicas de limpeza do organismo, bem como pensamentos e emoções “limpos”.
Santosha – Santosha é o contentamento. Cultivar uma atitude positiva, alegre, tranquila, independentemente das circunstâncias externas.
Tapas – Esforço sobre si próprio, auto-superação. Há três tipos de tapas: o que se relaciona com o corpo (káyika), tapas da palavra (váchika) e da mente (mánasika).
Swadhyaya – Auto-estudo através da auto-observação constante e do estudo da metafísica do yoga.
Íshwara Pranidhana – agirmos sem esperarmos recompensas, servir o outro, servir a humanidade.
Ninguém espera que memorizemos isto tudo, apenas que consigamos perceber se praticamos todos ou em parte os Yamas e Niyamas para uma evolução do nosso eu 🙂
Abordamos alguns destes assuntos e dúvidas muitas vezes durante o decorrer das nossas #aulasonline e #aulaspresencias de Yoga. Queres experimentar uma aula de Yoga gratuita? envia-me email para ola@lucy.pt. Até já.
Olá a ti que queres Sentir. Inspirar. Cuidar de ti.
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Ola. Tal como pudeste verificar na minha apresentação aqui no site sou Instrutora de Yoga e Dança e adoro o que faço!
Como qualquer outra pessoa que envereda por este caminho como aluno(a), um dia decidi dar o passo e ir experimentar uma aula; fosse por curiosidade, por estar num plano de atividades de um local, como um ginásio, por exemplo.
O primeiro impacto para quem faz uma aula de yoga situa-se ali entre o “estranho” mas “fiquei tão bem”, “sinto-me tão bem” e como tal é no passo seguinte que reside a coragem! em pensar .. aí vou eu de novo!
Claro que depois iremos ter dois tipos de pessoas, as que seguem e as que ficam pelo caminho ou decidem optar por outro tipo de actividades físicas ou mentais, e está tudo bem.
O caminho e os resultados para quem faz Yoga é no mínimo delicioso, desafiante e nos dá uma sensação de bem estar como nunca!
Pela minha experiência e pela experiência dos meus alunos e colegas, desfio sempre a que façam um aula pelo menos uma vez na vida, a iniciação ao Yoga pode mexer com cada um de nós de diferentes formas.
Obrigada por estares aqui. Sente. Inspira. Cuida de Ti.